Abro meus olhos na
madrugada e lá está ela, com aquela carinha redonda feito
“bolacha”, olhos observadores, tipo “jabuticaba” e um sorriso
maroto de quem diz: "mamãe estou aqui zelando pelo seu sono".
Fiquei completamente maravilhada com aquela situação, aquela cara
enfiada na minha, me cuidando, me observando com olhos
contemplativos. Ela logo se envergonha, pois foi descoberta por sua
observada, em seguida vários sorrisos e ela começa a beijar o meu
braço, pedindo seu tetê (mamá), para voltar a dormir.
Mesmo com o mamá, ela
permanecia agitada, mexia os pés e as mãozinhas e logo largou o
peito, como quem diz “agora durmo”, mas a ação de contemplar a
mamãe a agitou muito, ficou deitada na cama, olhando de um lado para
o outro ainda assim não conseguia dormir. O “mamá” além de ser
o amor líquido, tem sua pitada de sonífero, então voltamos para o
peito e o amor líquido transbordava e logo o sonífero da mamada fez
seu efeito e assim acabou a nossa história da madrugada. Eu com
fiquei repleta de alegria só agradecendo por estar vivendo esse
momento de intenso amor e carinho.
“Peitos fartos,
filhos fortes...”
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