No início, amamentar pode ser muito difícil, muitas vezes, a
dupla mãe-bebê não sabe como proceder. A mãe não sabe como se posicionar,
arrumar a “pega” para o bebê mamar e o bebê não sabe como sugar, ele apenas tem
o reflexo da sucção. Este fator pode ser o início do fim do aleitamento
materno, aí podem entrar outros fatores também, como a demora na descida do
leite, que pode levar as mães a introduzirem incorretamente o leite artificial
e prejudicar a amamentação. Também tem a tia da vizinha da amiga que mina a
confiança da mãe com argumentos mal elaborados.
Antes de parar de amamentar, avalie a sua situação e
verifique se você sofre de alguma dessas interferências:
1. “Pega” incorreta ou posição do bebê: A “pega” incorreta
pode acarretar diversas dificuldades para a mãe no início da amamentação, pois
pode machucar o peito, causar fissuras, ingurgitamento e mastite, além disso, o
bebê pode mamar pouco e ficar irritado, bem como ganhar pouco peso.
2. Desqualificação do colostro: às vezes o leite pode levar
um tempo para descer, mas as mães se esquecem que a oferta do colostro também é
importantíssima para o bebê, pois contém uma grande quantidade de anticorpos,
leucócitos e vitaminas. Mas, a mãe se vê com uma pequena quantidade de
colostro, duvida de seus benefícios e acredita que não produz leite, aíhá introdução
precoce e incorreta do leite artificial.
3. Confiança minada: A tia da vizinha da amiga, vem até a
casa de uma recém-mãe, mina a confiança da mulher já fragilizada por inúmeros
aspectos e a submete à interferência desnecessária aguda generalizada, onde
pessoas que não possuem conhecimento adequado (e científico) afirmam “que não
há leite suficiente”,“seu filho está passando fome”, “que,às vezes, a mulher
não pode amamentar e tudo bem!”, “que é melhor dar logo a mamadeira, porque
sofrer com isso?! Seu leito é fraco e não sustenta”. Todas estas falácias
dirigidas a uma recém-mãe, abalam, tiram a sua fé na capacidade de amamentar,
despersonalizam a mãe e mistificam a amamentação.
4. Falta de apoio: uma mãe que amamenta precisa se doar quase
que 100% no início, então uma mãe que sofre pressão para cuidar da casa, fazer
outras atividades ou é amedrontada sobre o retorno ao trabalho, prefere a
introdução precoce da mamadeira, pois acredita que isso poderá ajudar, porém, a
mamadeira trará ainda mais dificuldades no cotidiano deturpado, já que é
necessário prepará-la, limpa-la, esteriliza-la, além de ter de carregar vários
outros apetrechos, portanto sua vida não estará sendo facilitada e sim
dificultada. Quando a mãe não tem apoio da família para amamentar, ela é
pressionada e se rende às ditas mamadeiras “salvadoras da pátria”.
Quando você se deparar com essas dificuldades não hesite em pedir ajuda, peça em primeiro ao marido ou o familiar mais próximo, que te apoia com a amamentação. Essa pessoa deve ter o papel de te preservar contra os "palpites" desnecessários e te fornecer apoio, para você se sentir fortalecida. Depois procure ajuda profissional especializada, procure o banco de leite, médicos que sejam de fato a favor da amamentação e consultoras de amamentação.
Quando você se deparar com essas dificuldades não hesite em pedir ajuda, peça em primeiro ao marido ou o familiar mais próximo, que te apoia com a amamentação. Essa pessoa deve ter o papel de te preservar contra os "palpites" desnecessários e te fornecer apoio, para você se sentir fortalecida. Depois procure ajuda profissional especializada, procure o banco de leite, médicos que sejam de fato a favor da amamentação e consultoras de amamentação.
A consultora de aleitamento materno pode salvar a sua amamentação, não que ela seja uma
pessoa “super poderosa”, que vai resolver todos os seus problemas, mas a
consultora pode te dar toda a orientação sobre posição e “pega”, como cuidar da
mama para melhorar as fissuras, ingurgitamento ou mastite, bem como, trará
todas as informações pertinentes sobre amamentação e irá tirar todas as suas
dúvidas, medos, ansiedades e dificuldades com a amamentação e com o bebê.